O drama de Rodrigo Garro às vésperas de um clássico essencial poderia ser uma trama escrita por um roteirista de cinema, mas não, é a realidade que assombra o Corinthians e, especialmente, o técnico Ramón Díaz. Garro, vital no esquema tático do Time do Povo, se tornou uma incógnita de último minuto, podendo mudar completamente as expectativas para o próximo confronto direto contra nosso maior rival.
Para quem acompanha o dia a dia corintiano, não é novidade que Garro tem sido poupado frequentemente nos treinos em busca de uma recuperação completa de uma lesão que vem se arrastando. Não se trata só do jogador, mas do símbolo que Garro representa em campo, com sua energia e engajamento tático. O impacto de sua ausência é mais do que técnico, é emocional e psicológico para o elenco.
Agora, com o próximo jogo sendo determinante para aspirações do clube no campeonato, a presença ou não de Garro recebe um holofote amplificado. Ramón Díaz e sua equipe têm um dilema hercúleo. Caso Garro não possa jogar, Ramón pode ter que rearranjar o esquema para incluir Talles Magno ou manter a estrutura com Ángel Romero e Memphis Depay ajustando funções.
A indecisão sobre a utilização de Garro representa mais do que apenas uma alteração técnica; influencia o moral do time e afeta diretamente a estratégia para enfrentar um dos jogos mais importantes do ano. É uma dessas situações em que a decisão do técnico pode ser julgada não apenas pelos 90 minutos, mas por toda a temporada.
De certa forma, este cenário se reflete nas arquibancadas e entre os apaixonados torcedores do Corinthians. Esperançosos e ansiosos, todos aguardam pelos 45 minutos antes do jogo, momento em que a lista de jogadores que irão a campo será confirmada, revelando o destino imediato de nossa equipe. Até lá, resta a nós, torcedores, especular e enviar toda a energia positiva para que Garro possa pisar no gramado e ajudar o Corinthians a sair em vantagem nesse embate crucial.