O Corinthians vive uma fase de incertezas enquanto seus jogadores estão de férias, mas os bastidores do clube não param. A figura central desse turbilhão é o técnico Dorival Júnior. O empate recente contra o Grêmio reacendeu debates desde a insistência de Dorival com alguns jogadores até o possível impacto da política interna no desempenho em campo.
Maicon: Capitão ou erro de avaliação? A confiança de Dorival em Maicon como capitão e titular vem gerando questionamentos. “Maicon tem qualidade técnica”, defende o treinador, mas a realidade não reflete isso. A quantidade de passes errados e a falta de consistência em campo são evidentes. Seus detratores, inclusive, questionam se o apoio de Dorival a Maicon não seria uma teimosia que pode custar caro ao Corinthians.
A ausência de Igor Coronado no time também é algo que não passa despercebido. Apesar de ter treinado bem, segundo Dorival, a explicação de “opção tática” não convence. Com tantos desfalques, sua exclusão parece um mistério que desafia a lógica de muitos torcedores e analistas.
Política: Impacto indireto ou pressão interna? Dorival evita se envolver nas questões políticas do clube, mas a tensão é palpável. Com mudanças dentro da diretoria e possíveis ações na justiça, a dúvida permanece: até que ponto essa instabilidade afeta o desempenho do time em campo?
O técnico ressalta que precisa apresentar resultados, mas com um elenco desfalcado, é difícil mostrar evolução. A esperança é que, após as férias e com reforços, o Corinthians possa finalmente mostrar a cara do “time de Dorival”. Afinal, todos esperam que o clube do parque São Jorge consiga não só estabilizar sua casa como também avançar para resultados mais sólidos em todos os torneios que disputa.
A pergunta que fica é: qual será o futuro do Corinthians sob o comando de Dorival Júnior? Até onde a paciência da torcida irá com essas escolhas ousadas do treinador?