O Corinthians está em um impasse complexo na busca por seu novo técnico, e Dorival Júnior está no centro desta trama envolvente que deixa a torcida ansiosa e até um pouco apreensiva. Após a saída de Ramón Díaz, o clube agiu rapidamente para sondar Dorival, que é, sem dúvidas, o principal alvo da diretoria do Timão. No entanto, a novela está longe de um final feliz, com o técnico hesitando em dar uma resposta definitiva. Será que o Corinthians pode ficar de mãos abanando esperando esse sim?
Para entender esse emaranhado, precisamos destrinchar a situação. Dorival Júnior já foi procurado por outros clubes, como Santos e Fluminense, mas recusou as propostas. Com o Corinthians, a conversa chegou a um ponto crítico: é a prioridade do clube, mas o treinador pediu tempo para pensar. Porém, o Corinthians não pode se dar ao luxo de esperar muito, principalmente se quiser fugir de um possível “chapéu” do São Paulo, que também parece ser um destino desejável para Dorival.
O que o São Paulo tem a ver com isso? É simples: Zubeldía, atual técnico do Tricolor, está com o cargo ameaçado. Há quem diga que uma vitória no clássico contra o Santos pode segurar seu emprego; caso contrário, Dorival seria a primeira opção do time do Morumbi. Essa indefinição pressiona ainda mais o Corinthians a obter uma resposta rápida de Dorival, que precisa decidir entre o convite atual e a possível volta a um clube onde já teve história.
O tempo corre contra o Timão, que também sabe que não há um “plano B” à altura de Dorival Júnior. Tite, outro nome ventilado, tem compromissos pessoais e não parece estar tão disponível assim para voltar ao comando. Luiz Castro, outra opção no horizonte corintiano, só poderia assumir a partir de julho devido a questões contratuais. Assim, as opções vão se estreitando, e a necessidade de uma resposta torna-se cada vez mais urgente.
Agora, a expectativa é que a resposta de Dorival venha até sábado. O Corinthians precisa saber se poderá contar com ele já nos próximos dias, especialmente considerando que a equipe tem compromissos pela Sul-Americana na próxima semana. Se Dorival disser não, o Timão enfrentará um novo dilema: quem assumir o banco alvinegro em um curto espaço de tempo e com tanta coisa em jogo?
Enquanto isso, a saída de Ramón Díaz e seu auxiliar Emiliano Díaz do comando corintiano deixou marcas. Embora a despedida tenha ocorrido de maneira amigável, é nítido que a pressão interna e as críticas, especialmente de nomes como Memphis Depay, pesaram decisivamente para sua demissão.
Assim, toda a atenção recai sobre a decisão de Dorival Júnior. Um “sim” pode trazer alívio e esperança de novos ares ao Corinthians, enquanto um “não” pode lançar o clube em uma nova espiral de incertezas. No futebol, o tempo é crucial, e para o Corinthians, ele está passando rápido demais.